segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Experiência x Especialização: O que vale mais ?

Não ter experiência profissional pode ser um dos grandes dilemas dos recém-formados. Para driblar essa situação, muitos recorrem aos cursos de especialização, MBA, pós-graduação e mestrado. Mas, no mercado de trabalho, o que conta mais: ter experiência na área ou formação técnica?

Na opinião da consultora de desenvolvimento do Grupo DMRH, Bruna Tokunaga Dias, a decisão de investir em uma ampla formação técnica depende de diversas variáveis, como a área de atuação, os planos de carreira e as exigências do mercado.

"Muitas pessoas acabam se preocupando apenas com a qualificação, ou seja, o impacto que um curso de pós-graduação ou técnico traz ao currículo, esquecendo de avaliar o quanto este curso é importante para a sua carreira ou para o mercado que ela pretende atuar".

Como escolher uma especialização?
A consultora aconselha os profissionais a pensarem em alguns pontos importantes antes de fazer um curso de pós-graduação, MBA ou especialização. "É importante a pessoa conversar com profissionais que já alcançaram o objetivo de carreira almejado por ela para saber como foi a trajetória. Além disso, é fundamental entender o mercado que se deseja trabalhar, verificando as qualificações e habilidades exigidas".

Bruna também ressalta que, muitas vezes, o inglês fluente avançado pode ser um grande diferencial no mercado de trabalho, já que poucos profissionais possuem essa habilidade.

A importância da experiência
Para a consultora, a experiência profissional traz conhecimentos que nenhum curso pode proporcionar. "Saber trabalhar em grupo, desenvolver iniciativas, vencer desafios, aprender a ser humilde e a se relacionar com pessoas de opiniões diferentes são habilidades que só a rotina de trabalho pode oferecer".

Bruna destaca que os programas de trainee não exigem experiência no mercado, mas sim muito conhecimento técnico. Por isso, ter experiência ou uma ampla formação ganha importância dependendo da cultura de cada organização.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Já chega! A geração Y nunca existiu...

A GfK, empresa especializada em pesquisas de mercado, desenvolveu um estudo envolvendo 29 países para analisar a satisfação dos jovens no mercado de trabalho. Entre os dados obtidos, um item chama a atenção: 39% dos entrevistados estão infelizes com o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No Brasil, o descontentamento com a qualidade de vida é ainda mais impressionante: 59% dos jovens brasileiros têm "frequentemente" ou "quase sempre" esse sentimento.

Outro ponto surpreendente do estudo global é que 37% dos pesquisados alegaram que foram "forçados" a aceitar o trabalho no qual estão por causa da economia do seu país. Já entre os brasileiros, esse índice é mais baixo, 27%, por conta do aquecimento econômico. Só que aí, a tristeza fica para as corporações. Apesar das boas perspectivas de mercado, 69% das empresas, participantes de um estudo realizado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias), em abril deste ano, afirmaram que têm muita dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada. Para agravar, até 2015, o país precisará de 8 milhões de novos empregos formais - 1,9 milhão ainda em 2011.

A solução encontrada pelas empresas nacionais para atenuar esse "apagão" de mão-de-obra tem sido contratar pessoas cada vez mais jovens. A tal geração Y – segundo os teóricos, pessoas intolerantes, impacientes e ambiciosas, que não param nos empregos e ficam desmotivados com muita facilidade. Neste contexto, acredito que essa história de geração X e Y (e agora Z) é uma simplificação que tem sido utilizada como um álibi para explicar as dificuldades em se reter pessoas. Na Espanha, por exemplo, como o desemprego entre os 18 e 24 anos é de quase 50% (no Brasil não chega a 15%) a rotatividade é baixíssima e os jovens que conseguem um emprego fazem o máximo para mantê-lo. Será que não há geração Y lá e em outros países com alto desemprego?

A resposta é que o contexto muda, e as pessoas simplesmente se adaptam conforme o novo ambiente. Ou seja, sempre houve - há 30 ou 50 anos atrás, indivíduos impacientes e ambiciosos, como também os tranquilos e estáveis. Só que as regras eram outras, pois se cobrava resultados em longo prazo e, mesmo os agitados, se conformavam em ter um ou dois empregos durante a vida. Hoje a realidade é outra. Se uma empresa no Brasil contrata alguém que além de um bom currículo seja impaciente, ambicioso e competente e não dá oportunidades claras de crescimento, o que ocorre? Esse profissional arrumará outro emprego em pouco tempo! Seria um milagre se ele ficasse alguns anos (como ocorria há 30 anos) esperando ser notado, num mercado com desemprego baixíssimo e com enorme falta de mão-de-obra qualificada. Não cuidou bem, eles se mandam e aí aparece a clássica explicação: 'é que ele é da geração Y'. Aqui prevalece uma regra simples: tigre precisa de carne, não de alpiste.

Os funcionários em sua empresa não são x, y, z ou qualquer outra classificação, mas pessoas mais ou menos resilientes; mais ou menos agressivas; mais ou menos ambiciosas; e isso está ligado tanto com a personalidade (que mudará pouco) quanto com a atividade econômica (que continuará mudando muito). Se houver uma crise grave e o desemprego crescer, a geração "Y" desaparece e o jovem, antes exigente, aceitará o emprego que aparecer, ficando por lá até a situação melhorar. Sempre foi assim e sempre será.

O problema apontado pela pesquisa reflete o despreparo que sofrem muitas empresas, que não têm sabido escolher profissionais com perfis comportamentais adequados para cada função. A empresa contrata errado, o contratado fica infeliz (ele também não sabe o porquê), vai para outra empresa e ciclo vicioso se repete. A solução está no desenvolvimento de uma nova visão na área de Recursos Humanos, capaz de interpretar as necessidades, a personalidade e as atitudes das pessoas, independente da idade.

Para tanto, autoconhecimento e feedback 360 graus com frequência resolvem a maioria dos problemas. Infelizmente o processo de autoconhecimento e feedback interno ainda são vistos como uma atividade chata e até como desperdício de tempo. Para quebrar este paradigma, a participação e o comprometimento do CEO com o processo é indispensável, pois o exemplo vem de cima. Ele tem que demonstrar - a começar por si, que as pessoas certas nos lugares certos é o que fazem uma empresa ter alta performance, o resto é discurso.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você é o profissional que o mercado de trabalho busca hoje?

Foi-se o tempo em que estar constantemente atualizado, cursar boa universidade e ter um segundo idioma eram os principais fatores para uma carreira de sucesso. Hoje, além de tudo isso, que não perdeu sua importância, “é necessário um grupo de competências e atitudes esperadas pelo mercado”, como afirma o diretor de pesquisa da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Eugenio Mussak.

Segundo Mussak, o mercado não busca (por) profissionais bons apenas em competência ética ou alguém excelente somente no lado prático, as organizações hoje precisam do profissional completo. “Uma competência potencializa a outra. O lado técnico tem de ser bem amparado pelo lado ético, que complementa o prático. Enfim, quando falta um desses pontos, nada se sustenta”, diz.


O profissional que deseja construir uma carreira de sucesso no atual mercado de trabalho deve unir habilidades técnicas e um exemplo em questões éticas. Profissionais diferenciados estão investindo em autoconhecimento, uma forma de descobrir os próprios talentos e identificar os pontos fracos.

As empresas não querem apenas exímios profissionais da área técnica, mas colaboradores que tenham a sensibilidade para sugerir soluções, criar processos, assumir responsabilidades, gerir processos, enfim, profissionais atuantes nas negociações da empresa.

Como avalia sua posição dentro da sua empresa? Você é um diferencial para empresa ou apenas cumpridior de tarefas? Reflita.



Texto de Viviane Macedo em UOL Empregos.
Fonte: http://www.quantumassessment.com.br/vale-a-pena-ler/voce-e-o-profissional-completo-que-o-mercado-de-trabalho-busca-hoje

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Se a vida te dá um limão...

“Se a vida te dá um limão….”

A questão, originada de testes de atitude comportamental diante de adversidades, era muito aplicado antigamente, e visava selecionar aqueles que demonstravam criatividade, espírito de humor, persistência e destemor diante de um desafio particularmente difícil. Não comporta resposta certa, pois o conceito de limão é elástico e pode tanto significar algo complicado, difícil de engolir (precisa descascar e ainda assim é azedo) quanto algo que acrescenta, soma e melhora o resultado geral (pode ser usado como tempero). Mas parece ser de senso generalizado que fazer uma limonada é uma resposta adequada ao estímulo provocado pela presença do limão na vida da pessoa. Em outras palavras, usa-se a adversidade, aqui representada pelo limão, para se buscar uma saída feliz, aqui representada por uma refrescante limonada, diante da qual qualquer problema passado fica até em segundo plano.

Na vida profissional, deparamo-nos muitas vezes com o limão da falta de reconhecimento, o limão do emprego onde não somos valorizados financeiramente, o limão do emprego que não nos dá oportunidade de emprego, o limão do preconceito contra a idade e o sexo, o limão da falta de bagagem acadêmica, o limão da ausência de atualização profissional, o limão da incapacidade de praticar o networking, o limão de um mau desempenho, o limão da falta de estabilidade empregatícia, o limão da falta de tempo para si e para a família, o limão da falta de perspectiva no futuro.

Penso que todos concordarão comigo quando digo que não existe pior limão, não existe limão mais azedo ou de casca mais grossa, do que a brusca mudança de vida ocasionada por um desemprego. Perder o emprego para muitos pode ser o limão por excelência, aquele momento no qual talvez a auto-estima do profissional atinja os níveis mais baixos. Para estes casos, minha recomendação pessoal é a busca da limonada da Transição de Carreira. Em uma pesquisa recente que publicamos, mais de 95% dos respondentes desempregados haviam buscado ou estavam buscando uma Transição de Carreira, contra cerca de 81% dos empregados – para estes, já se encontrou a receita da limonada, a refrescante e doce limonada, e no sentido amplo podemos pensar nos vários tipos de limonadas adequadas a cada: a limonada da prática saudável e constante do networking, a limonada de busca aos headhunters, a limonada de enviar currículos diretamente para os sites das empresas contratantes, a limonada da abordagem direta a possíveis empregadores, a limonada de responder anúncios em jornais, a limonada de tentar aprovação em um concurso público.

A necessidade de enfrentar a dificuldade (o limão) faz com que os profissionais busquem saídas e procurem alternativas de crescimento, as vezes se traduzindo em mudanças drásticas ou, na maior parte, em apenas mudanças situacionais. Fazer do limão uma limonada, portanto, representa o sonho de mudança de todo profissional em busca de um novo e melhor horizonte. Não por acaso, a mesma pesquisa apontou que para 74,6% dos respondentes deve-se buscar uma Transição de Carreira quando se deseja um emprego que ofereça maiores perspectivas de crescimento.

Fatores que mais influenciam no processo de Transição de Carreira são os resultados alcançados no emprego e a demonstração uniforme de entusiasmo e interesse por parte do profissional. Vejo com esperança que é possível uma melhor condição para todos, é possível que todos possam fazer limonadas dos seus respectivos limões, se o profissional tiver a consciência de investir na própria carreira enquanto é tempo, consolidando e cultivando o networking. Faça uma limonada do seu limão, mas adicione açúcar e gelo a gosto. O sucesso não precisa ser uma limonada azeda!

Artigo de Norberto Chadad

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Corpo, Mente e Espírito Sempre Saudáveis

Você é do tipo que se orgulha em dizer que é o primeiro a chegar e o último a sair de seu trabalho? Não tem tempo adequado para alimentação e descanso? Nem sabe mais o que é praticar um esporte? Só se lembra dos familiares mais próximos em datas especiais (ou obrigatórias)? Dorme sonhando com o trabalho e compromissos de seu dia-a-dia?

Pois bem, além do mal que esta vida estressante proporciona à sua saúde física, mental, espiritual e emocional, cada vez mais essas atitudes, que, até algum tempo, eram sinônimos de um "profissional dedicado", agora já depõem contra você.

As empresas demoraram a perceber - e não por razões humanitárias - o mal que este tipo de comportamento trás para você e, principalmente, para os negócios delas. Elas estão agindo em várias direções para identificar e combater e ou ajudar este tipo de profissional, pois se conscientizaram que por traz dele certamente há um profissional problemático, com baixa produtividade e baixa criatividade, refletidos em uma pessoa amargurada, angustiada, estressada e ansiosa e pronta para "explodir".

Elas continuam sim valorizando e exigindo muito a dedicação máxima de seus profissionais, em especial de seus executivos estratégicos, mas reconhecem e estimulam a prática de hábitos saudáveis e equilibrados de vida entre seus colaboradores. Fazem isto através de diversos programas de atividades físicas, culturais e de recreação, dentro e fora das empresas, de instalação de academias de ginásticas, próprias ou conveniadas, planos de saúde preventivos, entre tantas outras iniciativas.

Em geral, os executivos estratégicos são os que mais sofrem com o desequilíbrio entre realização profissional e qualidade de vida, pois, pela natureza dos cargos que ocupam, participam de um voluntário e involuntário poderoso jogo de manipulações, deles mesmos para eles mesmos, entre eles e seus acionistas controladores, familiares e amigos.

Em função do receio da perda status que ocupam na empresa, na família e perante os amigos e outros familiares, por conta do cargo e do nível da remuneração e benefícios, colocam o trabalho como a essência de sua vida, aceitando e se impondo desafios descabidos.

Dedique-se ao trabalho com inteligência e respeito à sua saúde - física, mental e espiritual. Não tenha medo de mudar a sua forma de trabalhar por achar que sua empresa poderá vê-lo como uma pessoa tipo folgada. Nada disso, você estará sendo valorizado por ela. Além do mais você vai perceber que quanto mais perto do equilíbrio você se encontrar, além de viver melhor e feliz, mais produtivo para a empresa você será.

Busque um equilíbrio em seus vários papéis sociais, como profissional, pai, cônjuge, namorado, noivo, irmão, filho, amigo, familiar, cidadão, aluno e, por que não, religioso.

Não somos só de carne e osso. Exceções à parte, por mais ateu e materialista que possamos ser, acreditamos que possuímos uma alma ou um espírito. Infelizmente para muitos de nós esta percepção só é mais evidente em momentos dramáticos ou terminais de nossa vida, nossa mesma, ou de algum de nossos entes e amigos queridos. Torço para que não seja o seu caso, pois são momentos onde o filme da vida passa rápido demais e o tempo para arrependimento e para "consertar" as coisas fica muito curto.
Se acreditamos que temos uma alma ou um espírito, devemos também cuidar dele (ou dela), pois ainda não sabemos ao certo o que nos espera do "outro lado", quando passarmos desta vida. Se é que vamos para algum lugar depois da morte ou se vamos simplesmente para o pó, como vão os demais seres vivos na natureza, vegetal ou animal. Isto na crença dos que não crêem em nada, que não é o meu caso - e espero também não seja o seu.

Enfim, todos precisamos, podemos e devemos desenvolver novas alternativas e atitudes para encontrarmos uma forma equilibrada de tornar rotina de trabalho mais adequada em relação às novas necessidades das dinâmicas das relações comerciais e empresariais como um todo, compatíveis com os recursos tecnológicos e de comunicação existentes, conciliando nossas necessidades e interesses e variados papeis, pessoais, coletivos, familiares e, principalmente, de saúde - física, psicológica e mental.

Temos que nos empenhar em fazer bem a nossa parte, nos esforçar para fazermos um melhor papel, pessoal e profissional, mesmo com algum sacrifício ou com baixa compensação. Agora, ir para o sacrifício, não significa dizer, necessariamente, que temos que nos anular, enquanto pessoas, para podermos viver bem nossas relações - com quem quer que seja - com as nossas empresas ou mesmo com nossos próprios filhos, pois filhos verdadeiros não querem a anulação de seus próprios pais. Nem mesmo as empresas sérias e responsáveis querem isto de você.

Não se anule, mas se achar que deve se anular enquanto pessoa ou enquanto profissional para viver bem com quer que seja, ou para continuar trabalhando em alguma organização, fique alerta para, pelo menos, no futuro não apresentar uma fatura que não poderá ser regatada por quem você se anulou durante parte da vida ou a vida toda ou pela própria organização. Elas podem simplesmente não conseguir pagá-la ou não quererem reconhecer a dívida apresentada.

Realização profissional sim - sempre. Mas com equilibrada qualidade de vida. Este deve ser o nosso permanente desafio. Tenha sempre em mente que super homens e super mulheres, aqueles ou aquelas que conseguem ser perfeitos em todos os papeis, durante o tempo todo na vida, só existem em gibis. Se se apresentarem assim na vida real para você, provavelmente, você estará diante de alguma hipocrisia ou dissimulação - ou diante de Cristo, se não estiver sonhando.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Entreviste você também

Especialistas indicam 20 perguntas que você deve fazer ao recrutador antes de aceitar um convite de emprego


A entrevista de emprego virou um processo rigoroso, em que as empresas deslocam uma série de profissionais para avaliar e falar com o candidato — um diretor, uma pessoa de RH e o chefe imediato. Isso ocorre porque elas querem ter certeza de estar contratando a pessoa certa. O candidato também tem o direito — e a responsabilidade — de saber se ele vai dar certo na vaga. Para isso, deve aproveitar a entrevista de emprego para se informar. Isso se faz perguntando. Aqui vai 20 perguntas que você deve fazer antes de aceitar um convite de emprego.

Perguntas pessoais
O enfoque é você e o objetivo é entender por que foi o escolhido entre outros candidatos. as questões servem para descobrir a imagem que a empresa faz de seu perfil profissional.
1. Por que você me escolheu?
2. Por que o cargo ficou vago? o que ocorreu com o profissional que o ocupava?
3. Qual é o principal conselho que você pode me dar para ter bom desempenho?
4. Que dicas você me daria para uma melhor adaptação?
5. Quais são as possibilidades de crescimento profissional que eu tenho dentro dessa organização?

Sobre a expectativa do chefe
Há expectativas que estão na cabeça de seu chefe que ele não conseguirá dizer com facilidade. entender essas coisas são o segredo de um início mais tranquilo no emprego. e, se você acha que não é bom em algo, conte para ele também.
6. o que você espera de mim nessa posição?
7. existem mudanças que você quer que eu faça?
8. Quais são os pontos mais importantes que você vai considerar na minha avaliação no final do ano?
9. Quais características fazem um profissional ser excelente na sua equipe?
10. Qual seu estilo pessoal de gestão? esse mesmo estilo é adotado na empresa?
11. Quais tipos de comportamento você considera fundamentais para eu ser visto com um profissional de sucesso, além do resultado?
Sobre o cargo
Aqui, a meta é detectar a visão que a empresa e seu chefe imediato têm sobre o cargo que lhe foi oferecido. É importante ter uma clareza razoável do desafio que o espera e verificar se o trabalho condiz com suas competências e aspirações de carreira.
12. Quais são os principais desafios da posição?
13. Quais são as ações imediatas que você espera que eu tome e qual é o cronograma?
14. Fale da equipe que eu vou liderar.
15. Quanto tempo eu tenho para apresentar um plano de ação?
16. Quais as dificuldades que você enfrenta e eu vou ter de enfrentar na empresa e na área?

Sobre a cultura da empresa
Nas entrevistas que você fizer, tente entender como a companhia é percebida pelas pessoas que lá trabalham. Veja qual é a cultura e quais são os valores considerados importantes. Compare as respostas que cada profissional dá a você e se elas têm consistência entre si.
17. Quais os valores que você detectou em mim que combinam com os da empresa?
18. na sua trajetória nessa companhia, quais valores que você aprendeu são importantes para mim?
19. Como você vê a empresa daqui a cinco anos?
20. Quais tipos de comportamento são inadmissíveis na cultura dessa empresa?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Marketing pessoal e motivação!


A vida de todo profissional é recheada de momentos difíceis, desafios, pressões de todos os lados. O sucesso é o troféu a ser conquistado, e para trilhar o caminho que nos leva ao sucesso, precisamos estar sempre motivados. Mas como nos manter motivados, pessoal e profissionalmente, a despeito de todos os contratempos, dificuldades e pressões de nossa vida cotidiana?


É preciso desenvolver a capacidade de auto-motivação. Saber levantar o "astral" quando as coisas não estão boas e se manter motivado independente dos acontecimentos.


Os principais componentes que influenciam nossa motivação são:


* Nosso estado de espírito interior;


* O ambiente em que estamos inseridos em nossa vida pessoal e no trabalho;


* Acontecimentos externos que ocorrem independente de nossa vontade.




Nosso estado de espírito depende de nós mesmos e é o componente que mais podemos influenciar. Neste sentido, existem algumas dicas importantes que ajudarão a nos manter motivados.



Ter objetivos e metas claras - quando sabemos exatamente o que queremos, onde queremos chegar, e o tempo e as tarefas que teremos de executar, fica bem mais fácil nos mantermos motivados, pois, apesar dos sacrifícios, nos orientamos pelo desejo de alcançar nossos objetivos.



Mantenha o bom humor - está provado que as pessoas bem humoradas são mais motivadas. De certa forma, as tarefas tornam-se mais fáceis de serem realizadas quando estamos felizes e bem humorados, este estado de espírito ajuda a motivação.




Crie o hábito da motivação - devemos nos manter numa postura sempre de alto astral, fazer as coisas com entusiasmo, manter uma atitude positiva e andar de cabeça erguida, mesmo na presença de algum contratempo. Há uma inter-relação entre nosso estado de espírito e nosso comportamento, um influenciando o outro reciprocamente. Se você andar de cabeça baixa e ombros caídos certamente a tendência é tornar-se desanimado. Mas, se mesmo diante de acontecimentos difíceis, você permanecer com atitude firme e altiva, conseguirá manter sua motivação e seu bom astral.




O ambiente em que estamos inseridos também é fundamental para nossa motivação. Neste caso é melhor nos acostumarmos a influir positivamente no ambiente, do que deixar que o ambiente influa em nosso estado de espírito.




Algumas dicas para manter a equipe de trabalho ou seu ambiente familiar bem motivado.


Mostre que você faz parte do time - esteja sempre presente, comunique-se, troque idéias, ouça as pessoas, leve em conta os interesses das pessoas com quem convive.


Elogie as pessoas - o elogio é um grande fermento para a auto-estima. Todos gostam de ser reconhecidos e elogiados. Neste sentido o elogio serve como um grande meio de motivar as pessoas. Mas cuidado! Para ser positivo e realmente motivar as pessoas, o elogio precisa ser sincero. Elogie o desempenho das pessoas, sua aparência, ou alguma área de sua vida pessoal ou profissional que mereça elogio.



Transmita confiança - em sua interação, tanto no ambiente de trabalho como em suas relações familiares, procure transmitir confiança, entusiasmo, atitude positiva, certeza no futuro. Estes comportamentos acabarão por influenciar positivamente os outros, fazendo com que você se torne um motivador de pessoas.


Muitos acontecimentos externos também têm o poder de influenciar nossa motivação. Pode ser uma crise na empresa, problema familiar, dificuldade financeira, problemas de saúde, etc.. O que devemos fazer é sempre olhar estes acontecimentos pelo lado positivo.



Conhece a historia do copo com água pela metade? Os pessimistas dizem que ele está meio vazio e os otimistas dizem que ele está meio cheio. Então todos os acontecimentos têm algum lado positivo. Se você perdeu o emprego, por exemplo, eis aí uma ótima oportunidade de repensar sua vida, fazer algo diferente, e conseguir um emprego até melhor do que o anterior. Muitas vezes uma derrota pode nos dar lições que terão um impacto extremamente positivo em nossas vidas. Pense nisso.



Concluímos que, no processo de desenvolvimento de nosso marketing pessoal, é fundamental aprendermos a arte da motivação. Desta forma, conseguiremos motivar a nós mesmos para trilharmos o caminho do sucesso, ainda que em momentos difíceis, e também motivar a todos que convivem conosco.