terça-feira, 23 de agosto de 2011

Entreviste você também

Especialistas indicam 20 perguntas que você deve fazer ao recrutador antes de aceitar um convite de emprego


A entrevista de emprego virou um processo rigoroso, em que as empresas deslocam uma série de profissionais para avaliar e falar com o candidato — um diretor, uma pessoa de RH e o chefe imediato. Isso ocorre porque elas querem ter certeza de estar contratando a pessoa certa. O candidato também tem o direito — e a responsabilidade — de saber se ele vai dar certo na vaga. Para isso, deve aproveitar a entrevista de emprego para se informar. Isso se faz perguntando. Aqui vai 20 perguntas que você deve fazer antes de aceitar um convite de emprego.

Perguntas pessoais
O enfoque é você e o objetivo é entender por que foi o escolhido entre outros candidatos. as questões servem para descobrir a imagem que a empresa faz de seu perfil profissional.
1. Por que você me escolheu?
2. Por que o cargo ficou vago? o que ocorreu com o profissional que o ocupava?
3. Qual é o principal conselho que você pode me dar para ter bom desempenho?
4. Que dicas você me daria para uma melhor adaptação?
5. Quais são as possibilidades de crescimento profissional que eu tenho dentro dessa organização?

Sobre a expectativa do chefe
Há expectativas que estão na cabeça de seu chefe que ele não conseguirá dizer com facilidade. entender essas coisas são o segredo de um início mais tranquilo no emprego. e, se você acha que não é bom em algo, conte para ele também.
6. o que você espera de mim nessa posição?
7. existem mudanças que você quer que eu faça?
8. Quais são os pontos mais importantes que você vai considerar na minha avaliação no final do ano?
9. Quais características fazem um profissional ser excelente na sua equipe?
10. Qual seu estilo pessoal de gestão? esse mesmo estilo é adotado na empresa?
11. Quais tipos de comportamento você considera fundamentais para eu ser visto com um profissional de sucesso, além do resultado?
Sobre o cargo
Aqui, a meta é detectar a visão que a empresa e seu chefe imediato têm sobre o cargo que lhe foi oferecido. É importante ter uma clareza razoável do desafio que o espera e verificar se o trabalho condiz com suas competências e aspirações de carreira.
12. Quais são os principais desafios da posição?
13. Quais são as ações imediatas que você espera que eu tome e qual é o cronograma?
14. Fale da equipe que eu vou liderar.
15. Quanto tempo eu tenho para apresentar um plano de ação?
16. Quais as dificuldades que você enfrenta e eu vou ter de enfrentar na empresa e na área?

Sobre a cultura da empresa
Nas entrevistas que você fizer, tente entender como a companhia é percebida pelas pessoas que lá trabalham. Veja qual é a cultura e quais são os valores considerados importantes. Compare as respostas que cada profissional dá a você e se elas têm consistência entre si.
17. Quais os valores que você detectou em mim que combinam com os da empresa?
18. na sua trajetória nessa companhia, quais valores que você aprendeu são importantes para mim?
19. Como você vê a empresa daqui a cinco anos?
20. Quais tipos de comportamento são inadmissíveis na cultura dessa empresa?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Marketing pessoal e motivação!


A vida de todo profissional é recheada de momentos difíceis, desafios, pressões de todos os lados. O sucesso é o troféu a ser conquistado, e para trilhar o caminho que nos leva ao sucesso, precisamos estar sempre motivados. Mas como nos manter motivados, pessoal e profissionalmente, a despeito de todos os contratempos, dificuldades e pressões de nossa vida cotidiana?


É preciso desenvolver a capacidade de auto-motivação. Saber levantar o "astral" quando as coisas não estão boas e se manter motivado independente dos acontecimentos.


Os principais componentes que influenciam nossa motivação são:


* Nosso estado de espírito interior;


* O ambiente em que estamos inseridos em nossa vida pessoal e no trabalho;


* Acontecimentos externos que ocorrem independente de nossa vontade.




Nosso estado de espírito depende de nós mesmos e é o componente que mais podemos influenciar. Neste sentido, existem algumas dicas importantes que ajudarão a nos manter motivados.



Ter objetivos e metas claras - quando sabemos exatamente o que queremos, onde queremos chegar, e o tempo e as tarefas que teremos de executar, fica bem mais fácil nos mantermos motivados, pois, apesar dos sacrifícios, nos orientamos pelo desejo de alcançar nossos objetivos.



Mantenha o bom humor - está provado que as pessoas bem humoradas são mais motivadas. De certa forma, as tarefas tornam-se mais fáceis de serem realizadas quando estamos felizes e bem humorados, este estado de espírito ajuda a motivação.




Crie o hábito da motivação - devemos nos manter numa postura sempre de alto astral, fazer as coisas com entusiasmo, manter uma atitude positiva e andar de cabeça erguida, mesmo na presença de algum contratempo. Há uma inter-relação entre nosso estado de espírito e nosso comportamento, um influenciando o outro reciprocamente. Se você andar de cabeça baixa e ombros caídos certamente a tendência é tornar-se desanimado. Mas, se mesmo diante de acontecimentos difíceis, você permanecer com atitude firme e altiva, conseguirá manter sua motivação e seu bom astral.




O ambiente em que estamos inseridos também é fundamental para nossa motivação. Neste caso é melhor nos acostumarmos a influir positivamente no ambiente, do que deixar que o ambiente influa em nosso estado de espírito.




Algumas dicas para manter a equipe de trabalho ou seu ambiente familiar bem motivado.


Mostre que você faz parte do time - esteja sempre presente, comunique-se, troque idéias, ouça as pessoas, leve em conta os interesses das pessoas com quem convive.


Elogie as pessoas - o elogio é um grande fermento para a auto-estima. Todos gostam de ser reconhecidos e elogiados. Neste sentido o elogio serve como um grande meio de motivar as pessoas. Mas cuidado! Para ser positivo e realmente motivar as pessoas, o elogio precisa ser sincero. Elogie o desempenho das pessoas, sua aparência, ou alguma área de sua vida pessoal ou profissional que mereça elogio.



Transmita confiança - em sua interação, tanto no ambiente de trabalho como em suas relações familiares, procure transmitir confiança, entusiasmo, atitude positiva, certeza no futuro. Estes comportamentos acabarão por influenciar positivamente os outros, fazendo com que você se torne um motivador de pessoas.


Muitos acontecimentos externos também têm o poder de influenciar nossa motivação. Pode ser uma crise na empresa, problema familiar, dificuldade financeira, problemas de saúde, etc.. O que devemos fazer é sempre olhar estes acontecimentos pelo lado positivo.



Conhece a historia do copo com água pela metade? Os pessimistas dizem que ele está meio vazio e os otimistas dizem que ele está meio cheio. Então todos os acontecimentos têm algum lado positivo. Se você perdeu o emprego, por exemplo, eis aí uma ótima oportunidade de repensar sua vida, fazer algo diferente, e conseguir um emprego até melhor do que o anterior. Muitas vezes uma derrota pode nos dar lições que terão um impacto extremamente positivo em nossas vidas. Pense nisso.



Concluímos que, no processo de desenvolvimento de nosso marketing pessoal, é fundamental aprendermos a arte da motivação. Desta forma, conseguiremos motivar a nós mesmos para trilharmos o caminho do sucesso, ainda que em momentos difíceis, e também motivar a todos que convivem conosco.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mercado de Trabalho em Movimento


O investimento feito em uma carreira, hoje, é alto; qualquer curso demanda sacrifício financeiro para um profissional sem renda. A teoria defendida por tantos “gurus”, escritores famosos e filósofos é muito bonita, porém, as competências, habilidades e os conhecimentos não estão sendo prioritários, o que demonstra a imaturidade do mercado. A desmotivação e o descrédito tomam conta dos profissionais que passam a viver em um outro momento: o da observação. Estes observam as empresas, que diante da dificuldade financeira e da falta de competitividade no mercado, “sofrem de miopia”, uma vez que encontram dificuldades em captar, durante um processo de seleção, uma pessoa que possa realmente agregar valores ao seu negócio, aumentando, assim, o resultado de sua empresa.

As empresas que pensam em aumentar a produtividade, o faturamento e o marketing, precisam primeiramente de investir mais no conhecimento sobre a emoção humana, já que todas as atividades são administradas por pessoas. Estas últimas possuem sentimentos, medos, angustias, alegrias, tristezas... cada qual com sua história. São elas que influenciam diretamente no resultado da empresa.

Existe uma teoria que demonstra a necessidade dos profissionais em buscar auto-conhecimento para crescerem e desenvolverem como pessoas, serem gerentes, líderes mais flexíveis, componentes... Existe uma tendência em buscar um profissional com formação humanística para ser dirigente de uma empresa, acreditando na sua percepção, sensibilidade e conhecimento com relação a si mesmo e ao outro. Hoje, também, já existem empresas de RH que desenvolvem trabalhos com grupos terapêuticos constituídos exclusivamente por estes dirigentes.

Trabalhar pessoas é o grande desafio dos empresários e gerentes de um modo geral. O ser humano é imprevisível, pois para ele não existe fórmulas e sim, possibilidades. O desenvolvimento é continuo e as mudanças afloram o ser desconhecido, o que explica a necessidade do auto-conhecimento. Ao conhecer suas limitações e dificuldades, fica mais fácil compreender a individualidade do outro. Se a sua auto-imagem é positiva, possivelmente você conseguirá ver muito mais qualidades nos outros, do que defeitos; isso é só uma questão de percepção.

É importante criar um espaço para empresários, gerentes, supervisores e coordenadores de equipe descobrirem-se como seres humanos, abandonando o mito do super-héroi: invencível e imbatível, o melhor e o maior, aquele que aceita tudo e nunca falha. E por ser mito, está no imaginário e não no real. No real o ser humano é frágil, vulnerável, submetido a altos e baixos, contraditório, ambíguo e, muitas vezes, estranho para si mesmo.

Este tipo de espaço visa possibilitar a formação de grupos para trabalhar o auto-conhecimento e o questionamento das imposições sociais e visa, também, medir a necessidade de aprovação, medo do julgamento e do erro, dificuldade para impor limites e dúvidas perante o próprio potencial, capacidade e competência.

O grupo pode favorecer o fortalecimento da pessoa através do desenvolvimento de seus próprios recursos internos, tornando-os menos severos e exigentes, mais sensíveis as razões do coração e mais corajosos de experimentar os próprios sentimentos. Com isso, aprenderá a nomea-los e, através deles, escolher qual o melhor comportamento e atitude a serem tomados. E, mais importante que isso, capacita-lo a desenvolver sua intuição, ferramenta fundamental, de infinito saberes, enferrujada e em desuso pela desvalorização no engodo do mito do progresso, cujo fruto mais amargo é a tecnocracia, assim como os mitos da cienticidade e objetividade.

Buscar o entendimento desse movimento, em que o gestor precisa estar mais consciente de suas reais necessidades e integra-las com a demanda de profissionais oferecida pelo mercado, pode ser a chave para o sucesso e crescimento de muitas empresas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O Dilema da Escolha da Carreira...

Um dia desses, conversando com algumas pessoas falamos sobre a dificuldade na escolha da carreira.

Nessa hora as incertezas se instalam na mente desses jovens estudantes, os nossos profissionais do futuro e são tantas as opções disponíveis hoje, como podem escolher qual será a melhor delas? Qual a metodologia utilizada para essa decisão que com certeza influenciará o resto de suas vidas.
Essa fase é bastante complexa para esses jovens pois ainda não estão formados profissionalmente, quase sem nenhuma experiência sobre o mercado de trabalho em geral, possuidor de poucos conhecimentos sobre a área de atuação, com base em tão pouca informação, como é possível fazer a escolha mais assertiva, sem que frustrações nasçam ao longo de sua jornada de trabalho?
Minha idéia jamais é fornecer uma receita de bolo sobre a escolha da sua carreira, mas seguem algumas dicas importantes para a reflexão de todos:

AFINIDADE : É preciso ter afinidade com a área de atuação escolhida, procure algo que goste de fazer, que lhe agrade e seja familiar. Se você odeia matemática e tem horror a cálculos muito complexos, acho difícil uma carreira relacionada a área de exatas como Engenharia e afins. Ou ainda se sofre de pânico ao ver sangue – como eu – sinceramente não aconselho nada relacionado a Medicina, Enfermagem, ou correlatas.

VISÃO DE FUTURO : Aconselho a procurar algo novo, que propicie uma visão de futuro para sua carreira. Existem algumas carreiras como professor de Sânscrito, por exemplo, que não garantem sua empregabilidade no futuro.

VERSATILIDADE : Desenvolver uma carreira que possa ser versátil ou seja, permita que você atue em várias frentes, segmentos, que possa auxiliar na manutenção futura do seu emprego.

RENTABILIDADE : Com base nas reflexões anteriores, por que não pensarmos na carreira que nos gere a maior rentabilidade e empregabilidade, dinheiro pode não ser tudo na vida, mas garanto que ajuda “um bocado”!

Com base nesses 4 itens, faça uma lista das profissões que se encaixam nas reflexões acima, com certeza sobrarão ainda algumas poucas mas suficientes para gerarem as dúvidas da escolha, portanto, para sanarmos essas dúvidas, o último passo é pesquisar sobre a profissão escolhida.

Pesquise sobre mercado de trabalho, empresas que contratam esse tipo de profissional, ou se preferir um negócio próprio, qual que poderá lhe trazer maior conteúdo, conhecimento e know-how para o desenvolvimento do seu negócio. Se ainda restarem dúvidas sobre a escolha final, converse com profissionais experientes atuantes na área preferida e veja as dificuldades encontradas e se você está disposto a superá-las.

Saiba que toda carreira tem seus obstáculos a serem transpostos, cabe a você manter a sua garra, determinação e força de vontade em conquistar suas metas e objetivos.

Fonte : Trigo Consultoria em Recursos Humanos.