terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você é o profissional que o mercado de trabalho busca hoje?

Foi-se o tempo em que estar constantemente atualizado, cursar boa universidade e ter um segundo idioma eram os principais fatores para uma carreira de sucesso. Hoje, além de tudo isso, que não perdeu sua importância, “é necessário um grupo de competências e atitudes esperadas pelo mercado”, como afirma o diretor de pesquisa da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Eugenio Mussak.

Segundo Mussak, o mercado não busca (por) profissionais bons apenas em competência ética ou alguém excelente somente no lado prático, as organizações hoje precisam do profissional completo. “Uma competência potencializa a outra. O lado técnico tem de ser bem amparado pelo lado ético, que complementa o prático. Enfim, quando falta um desses pontos, nada se sustenta”, diz.


O profissional que deseja construir uma carreira de sucesso no atual mercado de trabalho deve unir habilidades técnicas e um exemplo em questões éticas. Profissionais diferenciados estão investindo em autoconhecimento, uma forma de descobrir os próprios talentos e identificar os pontos fracos.

As empresas não querem apenas exímios profissionais da área técnica, mas colaboradores que tenham a sensibilidade para sugerir soluções, criar processos, assumir responsabilidades, gerir processos, enfim, profissionais atuantes nas negociações da empresa.

Como avalia sua posição dentro da sua empresa? Você é um diferencial para empresa ou apenas cumpridior de tarefas? Reflita.



Texto de Viviane Macedo em UOL Empregos.
Fonte: http://www.quantumassessment.com.br/vale-a-pena-ler/voce-e-o-profissional-completo-que-o-mercado-de-trabalho-busca-hoje

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Se a vida te dá um limão...

“Se a vida te dá um limão….”

A questão, originada de testes de atitude comportamental diante de adversidades, era muito aplicado antigamente, e visava selecionar aqueles que demonstravam criatividade, espírito de humor, persistência e destemor diante de um desafio particularmente difícil. Não comporta resposta certa, pois o conceito de limão é elástico e pode tanto significar algo complicado, difícil de engolir (precisa descascar e ainda assim é azedo) quanto algo que acrescenta, soma e melhora o resultado geral (pode ser usado como tempero). Mas parece ser de senso generalizado que fazer uma limonada é uma resposta adequada ao estímulo provocado pela presença do limão na vida da pessoa. Em outras palavras, usa-se a adversidade, aqui representada pelo limão, para se buscar uma saída feliz, aqui representada por uma refrescante limonada, diante da qual qualquer problema passado fica até em segundo plano.

Na vida profissional, deparamo-nos muitas vezes com o limão da falta de reconhecimento, o limão do emprego onde não somos valorizados financeiramente, o limão do emprego que não nos dá oportunidade de emprego, o limão do preconceito contra a idade e o sexo, o limão da falta de bagagem acadêmica, o limão da ausência de atualização profissional, o limão da incapacidade de praticar o networking, o limão de um mau desempenho, o limão da falta de estabilidade empregatícia, o limão da falta de tempo para si e para a família, o limão da falta de perspectiva no futuro.

Penso que todos concordarão comigo quando digo que não existe pior limão, não existe limão mais azedo ou de casca mais grossa, do que a brusca mudança de vida ocasionada por um desemprego. Perder o emprego para muitos pode ser o limão por excelência, aquele momento no qual talvez a auto-estima do profissional atinja os níveis mais baixos. Para estes casos, minha recomendação pessoal é a busca da limonada da Transição de Carreira. Em uma pesquisa recente que publicamos, mais de 95% dos respondentes desempregados haviam buscado ou estavam buscando uma Transição de Carreira, contra cerca de 81% dos empregados – para estes, já se encontrou a receita da limonada, a refrescante e doce limonada, e no sentido amplo podemos pensar nos vários tipos de limonadas adequadas a cada: a limonada da prática saudável e constante do networking, a limonada de busca aos headhunters, a limonada de enviar currículos diretamente para os sites das empresas contratantes, a limonada da abordagem direta a possíveis empregadores, a limonada de responder anúncios em jornais, a limonada de tentar aprovação em um concurso público.

A necessidade de enfrentar a dificuldade (o limão) faz com que os profissionais busquem saídas e procurem alternativas de crescimento, as vezes se traduzindo em mudanças drásticas ou, na maior parte, em apenas mudanças situacionais. Fazer do limão uma limonada, portanto, representa o sonho de mudança de todo profissional em busca de um novo e melhor horizonte. Não por acaso, a mesma pesquisa apontou que para 74,6% dos respondentes deve-se buscar uma Transição de Carreira quando se deseja um emprego que ofereça maiores perspectivas de crescimento.

Fatores que mais influenciam no processo de Transição de Carreira são os resultados alcançados no emprego e a demonstração uniforme de entusiasmo e interesse por parte do profissional. Vejo com esperança que é possível uma melhor condição para todos, é possível que todos possam fazer limonadas dos seus respectivos limões, se o profissional tiver a consciência de investir na própria carreira enquanto é tempo, consolidando e cultivando o networking. Faça uma limonada do seu limão, mas adicione açúcar e gelo a gosto. O sucesso não precisa ser uma limonada azeda!

Artigo de Norberto Chadad

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Corpo, Mente e Espírito Sempre Saudáveis

Você é do tipo que se orgulha em dizer que é o primeiro a chegar e o último a sair de seu trabalho? Não tem tempo adequado para alimentação e descanso? Nem sabe mais o que é praticar um esporte? Só se lembra dos familiares mais próximos em datas especiais (ou obrigatórias)? Dorme sonhando com o trabalho e compromissos de seu dia-a-dia?

Pois bem, além do mal que esta vida estressante proporciona à sua saúde física, mental, espiritual e emocional, cada vez mais essas atitudes, que, até algum tempo, eram sinônimos de um "profissional dedicado", agora já depõem contra você.

As empresas demoraram a perceber - e não por razões humanitárias - o mal que este tipo de comportamento trás para você e, principalmente, para os negócios delas. Elas estão agindo em várias direções para identificar e combater e ou ajudar este tipo de profissional, pois se conscientizaram que por traz dele certamente há um profissional problemático, com baixa produtividade e baixa criatividade, refletidos em uma pessoa amargurada, angustiada, estressada e ansiosa e pronta para "explodir".

Elas continuam sim valorizando e exigindo muito a dedicação máxima de seus profissionais, em especial de seus executivos estratégicos, mas reconhecem e estimulam a prática de hábitos saudáveis e equilibrados de vida entre seus colaboradores. Fazem isto através de diversos programas de atividades físicas, culturais e de recreação, dentro e fora das empresas, de instalação de academias de ginásticas, próprias ou conveniadas, planos de saúde preventivos, entre tantas outras iniciativas.

Em geral, os executivos estratégicos são os que mais sofrem com o desequilíbrio entre realização profissional e qualidade de vida, pois, pela natureza dos cargos que ocupam, participam de um voluntário e involuntário poderoso jogo de manipulações, deles mesmos para eles mesmos, entre eles e seus acionistas controladores, familiares e amigos.

Em função do receio da perda status que ocupam na empresa, na família e perante os amigos e outros familiares, por conta do cargo e do nível da remuneração e benefícios, colocam o trabalho como a essência de sua vida, aceitando e se impondo desafios descabidos.

Dedique-se ao trabalho com inteligência e respeito à sua saúde - física, mental e espiritual. Não tenha medo de mudar a sua forma de trabalhar por achar que sua empresa poderá vê-lo como uma pessoa tipo folgada. Nada disso, você estará sendo valorizado por ela. Além do mais você vai perceber que quanto mais perto do equilíbrio você se encontrar, além de viver melhor e feliz, mais produtivo para a empresa você será.

Busque um equilíbrio em seus vários papéis sociais, como profissional, pai, cônjuge, namorado, noivo, irmão, filho, amigo, familiar, cidadão, aluno e, por que não, religioso.

Não somos só de carne e osso. Exceções à parte, por mais ateu e materialista que possamos ser, acreditamos que possuímos uma alma ou um espírito. Infelizmente para muitos de nós esta percepção só é mais evidente em momentos dramáticos ou terminais de nossa vida, nossa mesma, ou de algum de nossos entes e amigos queridos. Torço para que não seja o seu caso, pois são momentos onde o filme da vida passa rápido demais e o tempo para arrependimento e para "consertar" as coisas fica muito curto.
Se acreditamos que temos uma alma ou um espírito, devemos também cuidar dele (ou dela), pois ainda não sabemos ao certo o que nos espera do "outro lado", quando passarmos desta vida. Se é que vamos para algum lugar depois da morte ou se vamos simplesmente para o pó, como vão os demais seres vivos na natureza, vegetal ou animal. Isto na crença dos que não crêem em nada, que não é o meu caso - e espero também não seja o seu.

Enfim, todos precisamos, podemos e devemos desenvolver novas alternativas e atitudes para encontrarmos uma forma equilibrada de tornar rotina de trabalho mais adequada em relação às novas necessidades das dinâmicas das relações comerciais e empresariais como um todo, compatíveis com os recursos tecnológicos e de comunicação existentes, conciliando nossas necessidades e interesses e variados papeis, pessoais, coletivos, familiares e, principalmente, de saúde - física, psicológica e mental.

Temos que nos empenhar em fazer bem a nossa parte, nos esforçar para fazermos um melhor papel, pessoal e profissional, mesmo com algum sacrifício ou com baixa compensação. Agora, ir para o sacrifício, não significa dizer, necessariamente, que temos que nos anular, enquanto pessoas, para podermos viver bem nossas relações - com quem quer que seja - com as nossas empresas ou mesmo com nossos próprios filhos, pois filhos verdadeiros não querem a anulação de seus próprios pais. Nem mesmo as empresas sérias e responsáveis querem isto de você.

Não se anule, mas se achar que deve se anular enquanto pessoa ou enquanto profissional para viver bem com quer que seja, ou para continuar trabalhando em alguma organização, fique alerta para, pelo menos, no futuro não apresentar uma fatura que não poderá ser regatada por quem você se anulou durante parte da vida ou a vida toda ou pela própria organização. Elas podem simplesmente não conseguir pagá-la ou não quererem reconhecer a dívida apresentada.

Realização profissional sim - sempre. Mas com equilibrada qualidade de vida. Este deve ser o nosso permanente desafio. Tenha sempre em mente que super homens e super mulheres, aqueles ou aquelas que conseguem ser perfeitos em todos os papeis, durante o tempo todo na vida, só existem em gibis. Se se apresentarem assim na vida real para você, provavelmente, você estará diante de alguma hipocrisia ou dissimulação - ou diante de Cristo, se não estiver sonhando.